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Robert Pattinson: 'Já não tenho tempo para fazer loucuras'
O filme Água para Elefantes está estrando hoje na Venezuela, e o jornal El Nacional fez uma reportagem falando um pouco da trajetória artística do Rob, desde os tempos de Harry Potter, passando por Crepúsculo e chegando a Água para Elefantes. Na reportagem também tem entrevista com o nosso lindão, em que ele fala sobre a fama e sobre a linda a elefanta, co-estrela do filme. Confiram:
Com o final da Saga Crepúsculo próximo, o ator britânico tenta a sorte com outros tipos de filmes, mas em Água para Elefantes volta a viver um triângulo amoroso.
Muito menos pálido que o personagem de vampiro que o tornou famoso, Robert Pattinson tem tentado escapar do estereótipo que o conduziu ao êxito da Saga Crepúsculo. Por enquanto segue fazendo histórias românticas, em Água para Elefantes, que estreia hoje no país, ele se juntou com os ganhadores do Oscar: Reese Witherspoon (Johnny e June) e Christoph Waltz (Bastardos Inglórios). Com ambos repete um triângulo amoroso, desta vez mais bucólico que que aterrorizante.
Como se fosse o melancólico Edward Cullen, Pattinson toma seu tempo para falar das repercussões da fama: “Com exceção do oscar, eu tenho recebido todos os demais prêmios. E isso cria uma certa responsabilidade, porque se alguém não gosta de um filme, vão dizer que é por sua culpa”
Com a fama que você recebeu com Crepúsculo, sua vida parece um verdadeiro circo.
É uma luta constante. Tenho uma vida muito chata, porque trabalho todos os dias. No começo me encantava ir à entrega dos prêmios, mas agora apenas me colocam num carro e eu caio no sono. Vivo muito agitado.
E agora você sai com guarda-costas?
Raramente vou a certos lugares, por causa de todo o escândalo que se arma. Já não tenho tempo para fazer loucuras. Antes era divertido se encontrar com as pessoas e ver como todos ficavam loucos. Isso aconteceu muitas vezes. Mas quando, literalmente, tenho que correr de um lado para outro, não posso fazer.
Hollywood agora é a sua casa. Você sente falta de sua casa na Inglaterra?
Inglaterra sempre será minha casa, é algo que não posso substituir.
O que mantém você com os pés no chão?
Trabalhar o tempo todo. Não tenho expectativas com nada e por isso a fama não me afeta. Nem sequer sei como aproveitá-la além de conseguir um par de óculos de sol grátis.
De vampiro a veterinário.
Robert Pattinson nasceu em Londres em 13 de maio de 1986. Inspirado nos filmes de Jack Nicholson, decisiu ser ator aos 15 anos de idade. Participou de algumas peças de teatro amador antes de conseguir sua primeira oportunidade no cinema. Foi no quarto filme da série baseada nos livros de J.K. Rowling, Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005), em que interpretou Cedric Diggory.
Ele lembra que obteve esse papel porque mentiu na audição. Disse que sabia esquiar e jogar futebol, quando, na realidade, tudo o que sabia era bilhar e dardos.
O momento de sorte para o ator veio quando foi selecionado entre 3.000 candidatos para protagonizar a Saga Crepúsculo (2008), que narra o romance entre um vampiro e uma adolescente.
Com três filmes [da saga] estreados e o quarto ao final, que será dividido em duas partes, Pattinson tem trabalho por algum tempo e alguns milhões de dólares assegurados (só com Eclipse ganhou 17 milhões de dólares).
Mas Rob sabe que seu futuro também depende dos resultados que ele obtém com outros tipos de filmes, como Água para Elefantes, em que mudou o papel de vampiro por um jovem afetado pela depressão dos aos 30 nos EUA e que se apaixona pela esposa do diretor de um circo.
Em Água para Elefantes seu personagem finge ser veterinário para ganhar o emprego no circo. De certa forma, se repetiu a história da audição de Harry Potter.
Ah, sim, eu minto o tempo todo (risos). Não sei se é igual nos EUA, mas há algo na Inglaterra que chamam “pontos de vista”: perguntam ao ator todos os seus talentos, acentos e coisas assim; assim, ele só tem que marcar o que é capaz de fazer. Eu marquei tudo.
Por que você escolheu trabalhar em Água para Elefantes?
Havia muito tempo que queria fazer um filme ambientado nos anos 30. Também gostei muito da história, claro.
Você sentiu medo quando viu pela primeira vez a elefanta do filme?
Não, mas me surpreendeu ver o treinador dizer “Sit” (senta) ao animal, e ele responder como se fosse um cão. Foi quando decidi participar do filme, apesar de não ter lido o roteiro antes.
É verdade que o animal se apaixonou por você quando o viu?
(Risos) Parece que eu seduzi uma elefanta. Todos disseram que eu estava tendo um caso com ela, mas acho que a relação só se baseou nos doces que eu lhe dava. Minha estratégia foi chupar uma bala de menta e passar por meus braços e peitos todo o tempo, sem dizer nada a ninguém. Por isso que a elefanta me cheirava constantemente, e eu dizia: “Não sei o que acontece, mas ela realmente me quer” (risos).